12 de fevereiro de 2016

Quase 30

Cheguei aos 29 e, como péssima aquariana que sou, daqui a pouco começo a me preparar and preocupar para a crise dos 30. A tão falada.

Mas ainda falta um ano. Sendo assim, posso me ater apenas à comemoração mais inesperada de meu aniversário, na última terça-feira. Sim, a de Carnaval. Logo eu, que ainda estou descobrindo se e o quanto gosto da festa, tive que lidar com esse repetitivo fato de viver minha virada de ano junto com o profano (?). Mas começar a madrugada de aniversário com um abraço de mãe e ligação de irmã só podia ser sinal de dia bom!

Estabeleci como meta só sair de Olinda no dia seguinte. Puro blefe. Nunca passo das 19h nas ladeiras. E eis que só saí às 22h. E, se houvesse mais algo por lá, continuaria.

Encontrei tanta gente. Se fosse festa minha, seria capaz de isso não acontecer. Marquei, desencontrei, vi com sorte da vida...teve gente que foi apenas para me ver. E pegou aperto, suou, mas estava lá. Ri, ri, ri! Ri muito, ainda mais quando se consegue integrar amigos que nunca se viram e ficam entrosados pelo elo da simpatia.

Ontem à tarde percebi que não havia recebido nenhum presente. Acabou a chance de fazer aquela foto na cama cheia de embalagem de lojas de perfumaria, roupa..hahaha. Anos passados ganhei coisas incríveis de pessoas importantes. Este ano foi diferente.

Meus presentes estavam expostos nas homenagens no Facebook, nas conversas no WhatsApp e ligações - muitas não atendidas porque estava na rua. E não estou falando de relações virtuais ou distantes. Vivemos tecnologia, então usemos e abusemos da ferramenta para isso também. São contatos próximos e/ou que estão de reaproximando.

Foi um Carnaval de reencontros e recomeços. De uma relação nossa: minha comigo.

Mas, acima de tudo, de perceber que o meu maior presente é gente!

Foto: Google

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