22 de agosto de 2016

Menos números

  
Que a gente se faça bem. Essa foi uma resposta que dei dia desses em um bar. E parece banal dizer isso, soa óbvio mesmo. Mas fiquei com essa frase na cabeça e pensando o que ela representa de fato.

Não sei bem quando surgiu modelo de relacionamentos e não vou recorrer ao Google para isso. Mas acredito que somos acostumados a querer a relação e nos esquecemos da qualidade dela. E aí viramos aquela loucura de “ta ruim, mas tá bom e eu tenho fé que a vida vai melhorar”. É um samba.


Respondi isso porque quero que mais valha o tempo junto à pessoa, seja em que relacionamento for, do que as horas computadas. Como se fosse um balanço de empresas, que a cada trimestre libera os dados. E fica realmente mais numérico do que sensorial.
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