18 de julho de 2009

Pronto!
De fato, estou envolvida no mundo virtual. Tenho que administrar: orkut, msn, skype, g-talk, twitter e blog.

17 de julho de 2009

Relembrando um post

Lembrei deste post do blog que fazíamos na época da faculdade. Tentarei, aliás, continuar escrevendo para ele. Enquanto isso, lembrei desse e copiei aqui. Já tem alguns anos, portanto, a vida era diferente.

"Bem, comecemos uma série de situações cotidianas e que nos estressam muito, mas depois conseguimos dar boas gargalhadas desses fatos.

Ônibus lotado, povo apertado / Será que na vida tudo é passageiro / Um calor danado, povo sem dinheiro / Tenho lá minhas dúvidas se Deus é brasileiro......(Terrasamba)

Abrindo a temporada (temos que criar um nome), vamos falar sobre o coletivo de pessoas, digamos, menos favorecidas, ônibus. Acredito que todos vocês, cara dezena de leitores, já passaram por tais situações: correr para chegar a tempo - fiz isso ontem-, esticar o braço e o filho da p. do motorista fingir que você nem estava lá, o ônibus passar por uma poça d'agua e o povo olhar para vc com aquela cara "tadinha...se molhou toda.....esses motoristas..." , o passe-fácil acabar justamente no dia em que você planejou carregá-lo, mas acabou não indo e lhe resta como opção fazer rolo.

Dentro do ônibus, outra fase: a da sobrevivência.Você entra no coletivo e, quando está vazio, você é obrigado a enfrentar todos te olhando e analisando sua roupa. Quando cheio, seu único pensamento é "onde vou me enfiar nesta porra?!".

Quando você encontra aquele lugar espremido chega alguém depois para lhe roubar aquele único espaço que você encontrou na barra de ferro (geralmente você perde o espaço quando vai se coçar ou ajeitar alguma coisa. Aí o seu companheiro em pé aproveita e toma seu espaço). Se vc der sorte, a pessoa sentada faz a gentileza de pedir para segurar suas sacolas. Bom, né?!

Mas às vezes a pessoa finge estar dormindo e nem se oferece. Aí começa a dureza! Segurar sacola, se equilibrar com uma mão apenas e, para completar, o 'motô' tá virado na porra e tá na maior velocidade. É quando ouve-se o tradicional grito de guerra "tá carregando boi, é, motorista?!".

Alguém vai passar e leva seu pé, assanha seu cabelo e quando o motorista não pára, é aquele inferno " vai descer, motôôôôôô!!

Já passei por todas as situações citadas e acrescento: já dormi. Não foi um cochilo ou bodeada ou pescada. Apaguei mesmo. Compartilharei. Largo de meu trabalho umas 12 e pouca. Pego meu casaco e ajeito para que ele fique entre meu ombro e a janela e eu possa repousar. Foi o fim! Só acordei lá no meu bairro, ARRUDA. E só acordei porque o cobrador, já conhecido meu de todo santo dia, começou a me chamar. Como não escutei, ele pediu para que uma menina - ela estava lá longe- me acordar. Quando despertei, o ônibus esava parado e todos dizendo "olha a parada..olha a parada!" Só consegui botar o casaco na cara e descer. Ainda sonolenta, segui em frente, mas percebi que não estava indo para o lugar certo. Pensei "ele ainda me acorda no lugar errado!". Qdo me dei conta, EU estava desnorteada e fui pro lado oposto à minha casa. "

Deve ser horrível andar de ônibus.

Mais

Um colega de trabalho e eu fomos encontrar o restante do pessoal. Como eu estava sem dinheiro trocado, ele se ofereceu para pagar minha passagem. ( Antes, um breve perfil dele: ele é chamado de "meu santo" e faz jus ao título. É quieto, não fala nenhum palavrão, calmo..enfim. O oposto.)
Continuando. Na catraca, eu viro para a cobradora e:

Eu: Ele vai pagar, né, amor?

nessa hora, eu viro para ele romanticamente, que reage:

Ele: vai looogo, minha santa. Deixa de tua resenha!

Insensível!


Ontem, fui bater papo com João, filho de Bruna. Ele tem dois anos. Depois do blábláblá de saber como ele estava, e óbvio, não obter muito sucesso na resposta, ele peguntou "tudo bom?". Me derreti na hora e disparei:

Eu: vou casar com você, viu??!!

(silêncio na linha)

Bruna pega o telefone e: Menina, o que tu falou para ele? Ele ouviu alguma coisa e tirou logo o0 telefone do ouvido!

Acho que é a mãe dizendo para ele curtir a vida antes de assumir compromisso! Só pode!

15 de julho de 2009

Do www.slcomunicacao.com

Por Danuza Leão


Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.


Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
comprar um litro de sorvete bem cremoso
e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.


O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.


Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres
continua com pavor de ser rotulada de ‘fácil’).


Adora tomar um banho demorado,
mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.


Quer beijar aquele cara bacana
mas tem medo de fazer papel ridículo.


Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.


Tantos deveres, tanta preocupação em ‘acertar’,
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação…


Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão…


Às vezes dá vontade de fazer tudo ‘errado’.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança
e os 10 mandamentos.


Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.


Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
‘Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora’…


Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
podemos (devemos?) desejar
várias bolas de sorvete,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.


Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.


Por isso, garçom, por favor, me traga:
cinco bolas de sorvete de chocolate,
um sofá pra eu ver 10 episódios do ‘Law and Order’,
uma caixa de trufas bem macias
e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK? Não necessariamente nessa ordem.


Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . .

8 de julho de 2009

"Eu volteeeei..agora pra ficar.."

Alguns causos acumulados!


Ligando para um consulado:

Eu: Bom dia. Sou Tacyana, da empresa tal e tal, tudo bem? Estou ligando por isso....blábláblá..Com quem falo?

A voz masculina: Senhora, não podemos nos identificar. Posso ajudá-la?

Eu: Eu gostaria de falar com a fulana de tal.

A voz: só um momento.

Enquanto eu espero, ouço:

A voz perguntando para alguém: Ó João, como eu transfiro?

O tal João: José, é assim, assim, assado!

Ufa! Ainda bem que eles não se identificam.

*Nomes fictícios, claro.



Na rua com uma amiga do trabalho. Estávamos voltando de uma doceria quando passamos por uma galeria. Ao passar por uma determinada loja:

Eu: Rapaz! Preciso comprar um sabonete para minha cachorra.

Ela: Compra mesmo, Tacy. Só não compra aqui porque aqui só vende ervas medicinais e produtos desse tipo. Acho que você não vai achar!



Fazendo seleção para o clipping

No teste, os candidatos deveriam ler alguns cadernos de jornais, encontrar os clientes e escolher uma inserção para fazer o clipping - podendo ser nota ou matéria. Alguns candidatos não possuíam experiência com photoshop e escanner. Sendo assim, o lógico seria a pessoa escolher o menor, não?

Não!

Lá vai:

Fulano: Eu gostaria de escanear esta matéria.

Eu: Certo. Você saber escanear e usar o photoshop para montá-la?

Fulano: Não. Só pode ser matéria mesmo?

Eu: Não, não. Você pode pegar nota mesmo, já que você não conhece as ferramentas.

Fulano: Ah, ótimo.

Eu: então, pode pegar uma nota.

Fulano: Não, não precisa. Prefiro fazer matéria.

Preciso nem dizer o resultado, né?


Uma colega de trabalho foi pedir um táxi. Depois que ela se identificou, falou a empresa e tudo o mais, chegou a hora de marcar o local.

Ela: Pede para me esperar no subsolo, na garagem

A atendente: Certo! o subsolo fica em cima ou embaixo da garagem?

Cri-cri-cri....
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