26 de maio de 2009

Coisa de mulher moderna (ou não?!)

Expulsando um pouco as moscas que dominaram o blog durante esse um mês de abandono, vim postar alguma coisa. Meio que sem objetivo e sentido, confesso, mas já é um avanço. Os motivos que me impediram de continuar escrevendo aqui são óbvios para os que me acompanham no dia a dia. Para os que não, e são pouquíssimos, a explicação é a correria mesmo. Sempre achei clichê ou coisa de mulher moderna essa explicação, mas né que é verdade? Né que existe?

E é em torno disso que quero escrever. Na verdade, o post está mais para um pedido de desculpas aliado ao de paciência. Estou em falta com alguns. Não, na verdade, estou em falta com 97% dos que me cercam. E saibam: eu sei quem é cada um e no que falhei. E saibam também: sei em que não falhei com cada um.

Penso nisso todos os dias e juro que tento consertar isso. Até já comecei a fazer uma tabela com o nome de cada pessoa e uma forma de começar a compensar. Ainda está no papel, eu sei, mas também é um começo.

A cada tentativa frustrada, vou me conhecendo mais e, infelizmente, agradando menos. Vou descobrindo, ainda que lentamente, que, sim, sou humana e, fazendo jus ao título, erro. Falho. Não consigo dar conta de meus compromissos e isso não acontece por má vontade. Não estou conseguindo ter controle sobre minha vida e minha programação. Um exemplo simples e verdadeiro é o fato de eu não ter ido ao show de Lenine.

Eu sei que ninguém tem a ver ou merece ser penalizado por conta de minha falha comigo mesma, mas só queria um pouco menos de julgamentos e pedras. Queria também que, considerando que relações humanas são baseadas em permutas (no melhor sentido do termo, claro), pensemos também qual nossa parcela de culpa (ou não) com a outra pessoa. Nesse caso, sejamos objetivos e diretos: a outra pessoa sou eu mesmo.

Eu sei que estou ampliando o leque de pessoas chateadas comigo e que nem falam mais comigo no msn. Para alguns, tentei me explicar e pedir dsculpas; para outros, avalio se preciso fazer isso (me confiando no que já vivemos e considerando que o fato de eu não sair algumas vezes não significa que eu não tenha valor ou não dê valor à pessoa).
Enfim, cada um tem suas especificidades e eu respeito todas elas. Queria apenas reciprocidade. Muita coisa para dar conta em tão curto espaço de tempo e tão pouca cabeça organizada e com memória suficiente para cumprir tudo. Querer? Quero muito. Tanto que tenho saudades de tantos momentos com tantas pessoas. No entanto, simplesmente, não consigo.

Esse resumo todo: desculpas. Juro que não é por mal.

Beijos.

p.s: qualquer coisa, podem mandar e-mail. Garanto respondê-lo sempre.
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