24 de junho de 2008

Você vem sempre por aqui?

Uma conversa no msn com Gui - um de meus loucos amigos - me fez lembrar uma matéria que fiz sobre cantadas bregas. Com a colaboração dele, segue uma lista de sugestões (de como não fazer):

- Você é Ana Maria Braga? Porque eu sou mais você;

- Seu pai é piloto? Porque você é um avião;

- Seu pai é mecânico? Porque você é uma graxinha;

- Seu pai trabalha na Fiat? Porque você faz o meu estilo

- Seu pai é médico? Porque que saúde, viu?!?!

- Quer saber o quanto te amo? Multiplique as estrelas do céu com as gotas do oceano.

- Eu tô carregando dois coquinhos. Se um cair, rola?

- Bonito sapato. Quer transar?

- Posso te dar uma cantada?

- Eu procurei "deusa" no Aurélio e teu nome tava incluído.

- Você acredita em amor à primeira vista ou devo passar por aqui mais uma vez?


Se alguém fizer o teste, contaí o resultado!
Beijo

23 de junho de 2008

Sobre música....

Já percebram como a música faz parte de sua vida e de como ela te remete a algo que, no dia-a-dia, estava esquecido?


tem aquela que nos lembra a infância;

a que nos lembra um Natal ou uma outra época do ano;

a que foi a trilha de seu romance;

a que foi trilha de uma briga;

a que é a "música da minha vida";

a que, se tocar, você corre para desligar;

a que tocou em um momento especial;

a que tocou na hora do chorôrô;

a que você repete sem parar e ninguém mais aguenta ouví-la;

a que não pode deixar de tocar nas festas;

a que te faz ficar aérea;

a que te faz copiar a letra e colar no orkut;

a que te faz escrever a letra e colar no armário;

a que te faz copiar a letra e mandar para alguém;

a que te faz refletir e filosofar;

a que tocou tanto nas rádios e que você aprendeu a letra sem nem sentir;

a que enjoa de tanto que já tocou na abertura da novela;

a que você escuta e faz questão de mandar para as pessoas;

a que você detestou no começo, mas acabou sendo a sua predileta;

a que te faz lembrar uma viagem;

a que você torce para tocar antes de dormir (para os que dormem ouvindo música);

a que não diz nada com nada, mas você adora;

a que você colocou como toque no seu celular;

a que te lembra o Recifolia;

a que te causou trauma;

a que você dançou na apresentação de colégio;

a que você tanto procura para baixar;

a que você ouve na novela e não a encontra porque ainda não está disponível;

a que não pode faltar no show do seu cantor preferido;

a que, quando toca no show, todos te procuram porque você esperava tanto por ela...

enfim...música!


Quem não pensa ou sente isso?

20 de junho de 2008

Um crime e os respaldos da lei

No último final de semana, o Rio de Janeiro vivenciou mais um episódio de violência. Desta vez, o motivo não foi a disputa entre traficantes ou invasão da polícia em favelas, mas o abuso de autoridade. E se as vítimas da violência urbana já não atingissem números deprimentes, três jovens foram entregues por militares a traficantes – e acabaram torturados e assassinados. Motivo: desacato à autoridade.


Wellington Gonzaga Costa (19), Marcos Paulo da Silva Correia (17) e David Wilson Florêncio da Silva (24) voltavam de um baile funk no Morro da Providência, onde moravam. Eles foram detidos por soldados do Exército que ajudam num trabalho social na comunidade, desde dezembro do ano passado. De acordo com o Comando Militar, os três desacataram os militares, foram presos e liberados em seguida pelo comandante da tropa. No entanto, a versão dos moradores é diferente: os jovens teriam sido entregues à facção do Morro da Mineira, um grupo rival. As vítimas foram encontradas mortas na Baixada Fluminense.


A versão dos moradores já foi confirmada por alguns dos 11 militares acusados de participação nos assassinatos. De acordo com um deles, a idéia era apenas assustá-los com um "corretivo" e não havia premeditação do assassinato.


O Exército instaurou um Inquérito Policial e o resultado deve sair dentro de 40 a 60 dias. O ministro da Defesa, Nelson Jobin, subiu o Morro da Providência e pediu desculpas pessoalmente às famílias, que querem justiça.


O que está sendo discutido é a atuação do Exército na favela, no entanto, o que deve ser também levado em consideração vai além de questões meramente políticas. Qual seria o tipo de ligação existente entre os militares e os traficantes? Que relação é essa tão íntima que chega ao ponto de manterem uma relação, digamos, de "parceria"? A que tipo de "corretivo" se referiam estes militares? Como ficam essas famílias que se desestruturaram com esta perda? Até onde vai o abuso de autoridade?


E a pergunta mais importante: qual será a punição para estes criminosos da lei?



Fonte: Blog Pagode Russo

15 de junho de 2008

E Tati disse: Tacy, bora tirar uma foto com cara de triste?
Eu: bora!



Eu esqueci que era cara de triste

Escravidão no Brasil

Esta semana estava vendo televisão e parei para assistir a uma reportagem na Record. O programa abordava a existência de trabalho escravo no interior do Pará. Por dentro da mata, havia um espaço (que não se pode chamar de casa ou algo do tipo) onde os trabalhadores escravos se alojavam. Lá, homens e umas duas mulheres dividiam o lugar com redes estendidas, panelas sujas e vazias e com a falta de limpeza. O serviço era transformar a área em pasto. Para ter ferramentas, roupas e alimentos, essas pessoas compravam do patrão, que superfaturava os produtos e, como não tinham como pagar, compensavam com o trabalho.

A equipe da TV chegou antes do resgate realizado pela Polícia Federal e acompanhou a luta, a dureza e a falta de esperança dos trabalhadores. As mãos calejadas, roupas sujas e rasgadas, arroz como única refeição, café aguado e a falta de água potável foram registradas. A cidade mais próxima dali fica numa distância de 13 horas. Quando alguém adoecia - o que era comum diante da falta de alimentação e o alto grau de esforço para desmatar - os companheiros arrancavam duas toras de madeira, amarravam um pano e carregavam o doente até algum lugar mais perto para tentar conseguir uma moto para levá-lo ao hospital.

Quanto tentavam fugir, eram intimidados e sofriam ameaças por parte do dono (ele, aliás, ofereceu, através de seu capataz, uma quantia de R$ 500 para se calarem para a polícia). Um dos trabalhadors conseguiu fugir e teve que andar 13 dias para chegar à cidade próxima dali.
O dono, orientado pelo advogado contratado, foi entrevistado e usou como argumento sua ignorância. Diz ele que não sabia que isso caracterizava o trabalho escravo e que ele cresceu nas mesmas condições e, por isso, achava normal. Afirmou ainda que tudo o que a justiça determinasse, seria cumprido.

O que nos intriga, no entanto, é: para defendê-lo, procurou um advogado, mas para abrir sua empresa ele não procurou se informar! Qual o motivo?

O Brasil aboliu o trabalho escravo ha 120 anos e ainda encontramos pessoas que precisam se submeter a essas condições de trabalho para garantir o mínimo de alimento ou para "comprar uma bicicleta", como disse um dos escravos à filha.

8 de junho de 2008

Gratidão

Tati Notaro está terminando a monografia de conclusão. O trabalho fala sobre uma edição da Veja sobre a doença de Cazuza. Durante a produção, pude ajudá-la de forma, digamos, direta. Entre uns pitacos e outros, me disponibilizei para decupar uma entrevista de, aproximadamente, uma hora de duração.

Sou uma ótima amiga, é o que eu acho! Terminei a decupagem enviei o material. Claro que não ia deixar escapar uma gracinha e nventei um trecho da entrevista:

Uma última pergunta...O que a senhora sugere para eu retribuir, como pagamento, para a pessoa que vai decupar esta entrevista?

Ah..antes de mais nada, acho que ela já é uma vencedora. Diga a ela que mandei aquele abraço.Acho que como gratificação, você pode preparar um jantar e brigadeiro só para ela, ouvindo um cara que também sou fã, que é Lenine. Sem falar, em você agradecer eternamente, emprestar livros, CD’s e afins..Ah, e pague a passagem dela para ela vir aqui com você. Acho que é uma pessoa que merece muito sua eterna gratidão.....

Entretanto, a vingança veio longos dias depois, hoje, mais precisamente. Ela estava me contando sobre o texto de agradecimento da monografia. O papo no msn:

Tati diz:
olha os agradecimentos


Tati diz:
À minha mãe, pelo incentivo em todas as fases deste projeto, e por suportar luzes acesas e batidas de teclado noites adentro.
Ao meu orientador e professor Dr. Heitor Rocha, pelo cuidado e entusiasmo de sempre com este trabalho.
Ao "sempre chefe" Marcelo Pereira, pela paciência em me ensinar, na prática, a lida jornalística.


Tati diz:
À Lucinha Araujo, mãe de Cazuza, pela entrevista e materiais de arquivo da Sociedade Viva Cazuza, que foram de extrema importância neste trabalho.
A Tardelle, por agüentar sua namorada com um nível de stress acima do suportável.
À Tacyana Viard, por me mostrar no dia-a-dia que existe alguém mais burra do que eu.

..........................................

Uma palavra apenas: gratidão!

uhuhuhu

Depois de quase chorar virtualmente, ela mandou o verdadeiro..

3 de junho de 2008

Mocinhaaaaaaa

Para não soar preconceituosa a minha atitude de fazer um post sobre Negrita, que é poodle legítimo, e não dar espaço para Mocinha, que é pura stree-dog, vou escrever sobre a vira-tampa.

Antes, um breve-histórico:
Estou e casa quando recebo um telefonema de Bruna dizendo que tem um cachorro para mim e que é da raça cofap. Aceitei de cara, né?!
Quando Bruna chega lá em casa eu quase tenho um troço. Mentira absurda. A cachorra é pura vira-lata e ainda veio com um chiclete de menta colado na pata, perto do rabo. Mas, eu e esse meu coração mole, aceitei.


Soube recentemente que ela vivia nas ruas de Santo Amaro, terra de Manu, e que ficava lá na porta do Senai. Como o pessoal dava comida, ela vivia lá. Aí como o pai de Bruna trabalhava lá....
Enfim. Com o tempo, ela se tornou menos arisca e já é um pouco mais dócil. Seus brinquedos prediletos são uma meia e Negrita (isso mesmo! Ela adora botar negrita na boca). Quando o pau come, é um caos aqui em casa para separá-las e socorrer Negrita, que sempre sai ferida.

Apesar desse detalhe, ela é encantadora e todos se apaixonam. Ela, inclusive, zela pelos bons modos da família. Quando minha irmã está na sala com Tiago, ela fica lá firme e forte. Só que ela não tem consciência de que não possui raça (uma única, na verdade). Ela se acha sei lá o que e não dorme no chão. Caso queira encontrá-la, procure-a no sofá, na cama, no banco, em cima do tanque, na cadeira. Acho que foi algum trauma nas andanças por Santo Amaro.


Ó quem é:



No enconsto do sofá





Ainda lá...

Eu tentando convecê-la a não subir na cama (quando o quarto ainda era assim)

Desce do sofá, Mocinha!!!

E só ela entrar em casa e logo começa "Mociiiinha, você está na minha cama???" ou "Desça de onde você estááááááá!".

Beijos.

Ontem à tarde recebi a ilustre visita de minha amiga Bruna e João, o amor da minha vida. Aí, como está chegando o aniversário de um ano dele, fomos na casa de uma mulher que fez o bolo do anivresário da mãe dela. O lugar é um pouco longe, fica na mesma rua onde morei.
Lá fomos nós. Fizemos um revezamento com João e ficamos distraindo ele com as coisas da rua, como se faz com todas as crianças.
Aí...

Buh: ò, Jão, um carro.

[ele, no meu braço, vira e olha]

Eu: Eita, Jão, vem um carro grande agora

Buh olha pra minha cara e depois fala para ele: Jão, ela quer dizer "ônibus"

¬¬'
eu não sabia que ele já sabia o que é ônibus, né?!


Seguimos e, na rua, Buh fala:
-É capaz da gente chegar lá e a mulher dizer que o povo se mudou ou que morreu ou que não faz...

Adivinha a resposta!
-Ah, minha filha, faço bolo mais não!

Aê, Buh, aprende a ficar calada!!
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