Seguindo a linha "Loves in the air" do post anterior, o texto agora fala sobre a tal da dor de cotovelo. Olhe, não tem gelol, band-aid ou pó secante que resolvam. Também nem pense em ir ao médico. Ainda não diagnosticaram a cura para a dor que já deu, dá ou ainda dará em todo mundo.
Assim como durante o relacionamento, que você fala e recebe frases bregas (se emociona e acha perfeitas), a roedeira também tem seu lado brega. Quando passa. E a música continua embalando. Só que ao contrário.
Preservando as fontes, por ser um blog amigo, vamos a alguns cases de trilhas que ninaram o cotovelo dolorido. Vou colocar os vídeos, mas evite assisti-los se não estiver bem:
1 - A pessoa vai a um samba e, no auge do refrão, pede arrego porque chora a cântaros com o trecho " Sem nem mais porque | A luz se apagou".
2 - Chorar com "Como é que uma coisa assim machuca tanto..."
p.s: pô, mas essa é romântica mesmo.
Casos mais graves:
3 - Num show, chorar com "Arerê, um love, um hobby, um love com você - iêê"
4 - Carnaval. Recife e Olinda a todo vapor. Fim de namoro na véspera do Sábado de Zé Pereira. No domingo, durante o Quanta Ladeira, a pessoa se esbalda de chorar chamando a atenção de quem está ao redor e tendo que ser removida do local.
Para quem não conhece, o Quanta é um bloco que faz sátiras de músicas conhecidas. Um exemplo do humor é o vídeo abaixo, que brinca com o bolo que Daniela Mercury deu no Recife este ano:
Essa mesma pessoa chorou durante a apresentação de blocos líricos. Trecho provável: "Não deixe não | Que um bloco campeão | Guarde no peito a dor de não cantar".
Aí pergunto: quem nunca?