Não sou crítica de música e não tenho conhecimento suficiente para avaliar e julgar uma obra, seja ela qual for. Mas considero um absurdo alguém não reconhecer o trabalho de Lenine. E nem só porque eu sou fã dele. Nem porque ouço todos os Cd's. Tá, influencia e muito. Mas o papo aqui não é tão técnico. É para falar de minha ida ao show dele, no último domingo (23), na UFPE.
Fui no segundo dia de apresentação de Lenine, que veio apresentar o novo álbum, o Labiata. Como não poderia deixar de ser, fui com Maura e, lá, encontrei a outra integrante da trupe, Bruna. Ficamos - Maura e eu - na terceira fila. Bruna ficou na segunda (humpf!).
Fui no segundo dia de apresentação de Lenine, que veio apresentar o novo álbum, o Labiata. Como não poderia deixar de ser, fui com Maura e, lá, encontrei a outra integrante da trupe, Bruna. Ficamos - Maura e eu - na terceira fila. Bruna ficou na segunda (humpf!).
O teatro estava lotado. Todo perfil de gente, desde os mais despojados aos mais finos e fofos da sociedade pernambucana.
Fato é que todos estavam ali pelo mesmo (excelente) gosto musical. O show começou pontualmente - ou bem perto disso. Ele cantou, dançou e interagiu, ainda que pouco, com o público. A banda é um espetáculo a mais. O som foi, talvez, mais ousado que os shows passados e eles capricharam. Nada soou desagradável aos ouvidos. Muito pelo contrário.
Aliás, sou totalmente contra uma matéria de cobertura veiculada num jornal daqui de Pernambuco, cuja repórter reduziu todo o trabalho de Lenine ao cabelo dele e ainda nos fez entender que a performance dele camuflou a falta de qualidade do novo álbum. Bem, é opinião dela e não de todo o teatro que cantava as músicas.
Enfim, posto isso de lado, quero só dizer que ainda estou deleitando. Não tem como show de Lenine ser ruim. É impossível. Não foi o melhor que já vi dele, até porque o achei cansado. Isso não quer dizer, no entanto, que tenha sido "mais ou menos". Foi muito, muuuito bom. E quero mais.
Ah, vou logo deixar registrado meu protesto. Maura, cheia de frescura, não quis ir à Saraiva participar da tarde de autógrafos. Fiquei sem ir, né? Me vingarei, viu, Maura?
Beijos