Defensora de que a ociosidade não é boa conselheira, eis o fruto de um árduo trabalho de criatividade. Mais: de observação. E também porque temos um gosto cafona, bora confessar. Em alguns dias, Eduardo, Andréa e eu levantamos, ouvimos e compilamos algumas músicas alegres. Só que no inverso.
São canções que remetem a uma mulher batendo a porta na cara do amado e escorregando nela ou ainda alguém se jogando de bruços na cama e, quiçá, jogando jarros e celulares na parede. Se for rica, como Vera Fisher, incorpora a Helena e sai chorando pelas ruas do Leblon sem ser xingada. No nosso caso, essas músicas nos remetem a alguém lavando a louça na hora do almoço, fazendo o jantar de domingo enquanto ouve o especial de Roberto Carlos aos domingos ou ainda lavando o banheiro aos sábados.
As músicas são tão, tão alegres que você deve evitar se estiver em altura acima de dez metros, perto de pontes, viadutos ou avenidas movimentadas, de posse de objetos cortantes, lençóis, cordas e afins. Também corra do rivotril (taí Luciano para provar), miosan e similares. Está longe disso tudo? Mesmo? Se as duas respostas forem 'sim', segue o post e confere o álbum Pulsos. Se ouvir tudo sem derramar uma lágrima, aguarde a versão internacional. Se a resposta foi 'não' ou um 'er..bem', espera mais um pouco, fecha o blog e depois a gente proseia.
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1 Comments:
ÚLTIMO post que leio no seu blog. E tenho dito!
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