15 de outubro de 2008

Sangue!

Por onde anda a tecnologia e os avanços da ciência neste mundo? Com tanto estudo, ninguém pensou em como fazer o hemograma de modo mais simples e menos doloroso?
Vejamos!

Fui fazer o hemograma hoje de manhã. Fiquei as 12 horas sem comer nadinha e fui para o laboratório. Peguei a senha e fiz meu cadastro. Enquanto não era chamada, ouvi música, li jornal e ainda relembrei minha conversa ao telefone com Tio Carlinhos, em que ele dizia "qualquer coisa, me liga, visse?". Eu, claro, não dei lá essa atenção toda porque eu não passaria mal.

Eis que ouço a voz me chamar e toda a minha psicoterapia foi embora, mas me mantive firme e forte. Entrei na sala, sentei, estiquei meu braço, virei o rosto e fiquei esperando a agulhada. Senti aquela dor sutil e estava certa de que acabaria rápido e eu poderia dizer que sobrevivi ao exame. No entanto, começou a doer. Falei para a moça e ela começou a mexer meu braço porque, segundo ela, não estava conseguindo tirar muito sangue porque eu estava tensa. Pura inverdade!

Ela retirou a agulha e me pediu o outro braço. Pronto! Comecei a me sentir mal. Disse a ela e ela me acalmando, dizendo para eu abrir e fechar a mão. Fiz tudo o que ela pediu, pensei até em outra coisa, mas não deu. Disse que tava passando mal, ela terminou a coleta e foi me acudir, já que minha pressão tava jogada no chão. Abaixa, levanta, respira pelo nariz e solta o ar pela boca. Beba também este café. Decorei tudinho.

Sabe uma sensação ruim? Foi mais ou menos isso. É aquele meio-termo: nem desmaia, nem fica bem. Eu queria é ter logo desmaiado, só assim eu não sentiria mal-estar.

Fui melhorando e a moça me levou para a outra sala. Fui segurando nos braços dela para não cair. Lá, sentei e comi uns biscoitinhos que me deram e fui me acalmando. Daqui a pouco, uma outra moça chegou e: "Você está acompanhada?". Minha vontade era dizer que estava abandonada, que não tinha pai, mãe, irmã ou seja lá quem for. Fazer aquele drama. Mas aí, como não era nada disso, respondi que sim e que ligaria para minha mãe caso precisasse. Até liguei, mas consegui voltar sozinha para casa.
Não sei se estava tão notório, mas quando passei pela sala de espera, todos ficaram me olhando.

Voltemos à abertura do post. Já poderiam ter inventado alguma coisa mais simples, menos profundo para se coletar sangue. Uma pílula ou, quem sabe, uma anestesia para que eu não acompanhasse o processo. Foi na dura sorte mesmo. Não sei como as pessoas conseguem ir trabalhar depois de passar por uma coisa dessas. Isso é porque estou falando só do hemograma. Imagina se eu fosse discorrer sobre o parasitológico? Credo.

E eu reclamava quando tirava sangue na infância. Ia e voltava de carro, tinha acompanhante e ainda ganhava um pacote de pipoca do laboratório!

3 Comments:

Anônimo disse...

Foi sozinha porque quis. Se tivesse avisado, com certeza teria companhia.
Mas não esquente com isso não! Como diz minha mãe, "quando casar passa!" (hihihihi)

Guilherme disse...

Hmmmm .. deixa de ser mole!!!??
uma agulhada de nada!!!

kkkkk mais oia ... qd eu fui doar sangue pro avô do meu amigo ... entre na salinha e qd vi a agulha eu disse:

- Moça eu vou ali e volto já !!!

kkkkkkkk fui embora ... Deus me livre .. eu tinha morrido!!!

kkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Gabriel esta rindo da sua cara agora kkkkkkk

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