13 de julho de 2010

Crianças

Tenho um talento nato para lidar com crianças. Adoro esses pequenos seres. Pena não ser recíproco. Antes que eu chegue ao motivo que me trouxe aqui, vale relembrar alguns casos:


Caso 1
Uma colega do trabalho levou o filho para o escritório. Ele é lindo, fofo demais. Fui tentar ficar amiga dele. Puxei o assunto:
 
Eu: Lindo, você aqui! Está faltando aula, né? haha..
Ele: eu estudo à tarde.
 
Calei-me.


Caso 2
Ontem, fui bater papo com João, filho de Bruna. Ele tem dois anos. Depois do blábláblá de saber como ele estava, e óbvio, não obter muito sucesso na resposta, ele peguntou "tudo bom?". Me derreti na hora e disparei:


Eu: vou casar com você, viu??!!

(silêncio na linha)

Bruna pega o telefone e: Menina, o que tu falou para ele? Ele ouviu alguma coisa e tirou logo o telefone do ouvido!

Acho que é a mãe dizendo para ele curtir a vida antes de assumir compromisso! Só pode!


Caso 3
Ontem à tarde recebi a ilustre visita de minha amiga Bruna e João, o amor da minha vida. Aí, como está chegando o aniversário de um ano dele, fomos na casa de uma mulher que fez o bolo do anivresário da mãe dela. O lugar é um pouco longe, fica na mesma rua onde morei.
Lá fomos nós. Fizemos um revezamento com João e ficamos distraindo ele com as coisas da rua, como se faz com todas as crianças.
Aí...

Buh: ò, Jão, um carro.

[ele, no meu braço, vira e olha]

Eu: Eita, Jão, vem um carro grande agora

Buh olha pra minha cara e depois fala para ele: Jão, ela quer dizer "ônibus"

¬¬'
eu não sabia que ele já sabia o que é ônibus, né?!


Agora, o mais atual:
Fui ao shopping na semana passada. Depois de cumprir minha missão, como boa adolescente, fui comer. A praça estava cheia e minha opção acabou sendo uma mesa com mais de seis lugares. Quanto estou na minha segunda mordida, vem uma trupe cheia de crianças e pais e me pergunta se podem se alojar ali. Simpática que sou, afirmei que sim, claro.

Um rapaz, suponho que seja um pai, acomodou a menina e dois meninos e fez nossa apresentação. Após isso, foi comprar o lanche para elas. Pronto, começou o drama. Sem saber o que conversar arrisquei;

Eu: Passeando?
A menina: sim.
Eu: hum....

(silêncio angustiante. Eu deveria ter levado como um sinal, mas não. Insisti - e logo com a menina, que era a mais nova, mas a mais esperta e antipática)

Eu: Está de férias?
Ela: aham.
Eu; E passou na escola?

(ao ver a reação dela, fui tentar consertar)

Eu: Ah, não. No meio do ano não tem provas assim
Ela, com uma cara de desdém, não respondeu. Abriu a mão e virou a cabeça em uma clara expressão de : óbvio, né, jumenta!?

Viram que eu tento, né?

1 Comments:

Cindy disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, eu adorei as suas tentivas Tacyana. Pelo menos você tenta...

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