1 de dezembro de 2011

A que fala por mim

Só porque amanhã é o Dia Nacional do Samba:


Coringa
Casuarina

Não aprendi a blefar
Apostei minha última ficha
Dei muita sorte pro azar
Pra me espezinhar você sempre capricha
Eu sempre fui teu coringa,
Mas você bateu de canastra real
Teu baralho tem mandinga
Nada vai mudar a cartada final
A minha dama se foi
Com um valete qualquer
Pensei que tinha cacife,
Mas só ouros você quer
Hoje você vem com pedras, paus e espadas na mão
Só para cortar o naipe do meu coração
Entre trucos e retrucos
Eu nunca pensei
Que a tua tirania faria descartar o rei
Morto dentro do buraco
Eu hoje percebo que perdi
Nem aquele ás de trunfo me tira daqui
Amor de carta marcada
O teu jogo viciado não valia nada





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